22 de nov. de 2011

"O Caboclo Zé Vigia" no Expominas

"Já que tu vai lá pra feira
Traga de lá para mim

Água da fulô que cheira
Um novelo e um carrim..."

Amanhã, dia 23/11,
"O Caboclo Zé Vigia" chega com sua roda na   
22ª Feira Nacional de Artesanato:
"São Francisco: O Rio e o Santo" - Expominas.


A festança acontece na Av. Amazonas, 6030 - Gameleira - Belo Horizonte - MG, chegando lá é só assuntar onde fica a "PRAÇA PERNAMBUCO". Nos encontramos lá!!!

8 de nov. de 2011

Pé na Estrada: Angra dos Reis - RJ

Queridos amigos,
Estamos de malas prontas para o "XV Encontro Nacional de Teatro de Rua de Angra dos Reis – 2011."  Agradecemos aos muitos amigos que contribuíram doando e comprando no nosso BAZAR!

Muito obrigada!!!!

Agora é pé na estrada e merda pra gente!!!!
Abraços!

30 de set. de 2011

Pé na Estrada: Santos Dumont

A Tirana nesse final de semana avoa pra Cidade de Santos Dumont na Zona da Mata mineira.


"Dá licença seu moço 
pra entrar no seu quintal, 
eu vim de muito longe 
pra essa festa especial..."

Os passarinhos e aquele anjo danado amigo de Zé Vigia estão batendo as asas com destino a Santos Dumont, avoando chegaremos a cidade na sexta e ficamos até domingo com o espetáculo "O caboclo Zé Vigia"

28 de set. de 2011

CPDTU Convida: "Sapatinhos Vermelhos"

A Cena "Sapatinhos Vermelhos" integra a programação do Centro de Produção e Documentação do Teatro Universitário nesta próxima quinta-feira dia 29 ás 17h. As cenas apresentadas neste dia são das ex-alunas do T.U. Anair Patrícia, Maria clara Lemos e Mariana Jacques.

"A menina que sabia decidir com seu coração faminto... e se você fecha o olha a menina ainda dança..."

Baseada no conto Sapatinhos Vermelhos, de Clarissa Pinkola Estés. A cena éfruto de um trabalho na disciplina de técnica vocal da professora Helena Mauro. O texto é uma bricolagem de diversos textos de Caio Fernando Abreu, Clarisse Lispector e músicas de Chico Buarque e relata os desejos mais íntimos de uma mulher que é sufocada pelos olharesreprovadores a sua volta.

22 de set. de 2011

Nossa roda chegou em Bocaiúva...

"A gente vai juntando uma parte com outra, e mais outra, 
e no final a gente entende! No final eu quase chorei..." 
(Relatos da Dona Gera, moradora e comerciante 
de Bocaiúva, após a apresentação de Domingo)

Cantando pedimos licença...

Com Zé Vigia no Pandeiro...

Zé do Cangaço Soltou a voz...

Nosso público ficou bem atendo a história...

a cada surpresa...

...e graças a um anjo arretado tudo acabou bem!


Nossa passagem por Bocaiúva foi muito bonita, além de levar "O Caboclo Zé Vigia" para duas praças, encontramos com os grupos de teatro da cidade: Anjhos, Betas e Rita, e juntos fizemos um belo cortejo pelas ruas. Trocamos experiências, refletimos sobre o fazer teatral e experimentamos uma intervenção na Praça Central da cidade, a partir dos quatro fundamentos do Teatro de Rua trabalhados por Ricardo Righetti do teatro Off -Sina: "O ator e o espaço", "o ator e ele mesmo", "o ator e o colega de cena", "o ator e o público", e o quinto fundamento "o ator e a situação" contribuido por Cristiano Penna. O fim de semana tão agradavel passou ligeiro, e domingo a tarde juntamos as malas de volta pra BH... 
Até a próxima, Bocaiúva!



Tirana Cia de Teatro
Bocaiúva - MG
Fotos: Júnia Bessa

15 de set. de 2011

Pé na Estrada: Bocaiúva


"(...)Hoje é a primeira vez, ô lelê
Que eu aqui venho cantar ô lelê
Eu também peço licença Para quando aqui voltar
Estrela do norte ô lelê
(...)"

E a Tirana põe o PÉ na Estrada! A cabocla Salomé já se perfumou e Zé Vigia  está com a trouxa embaixo do braço, a viola no ombro e o pandeiro nas mãos. O destino é a cidade de Bocaiúva no Norte de Minas. A Tirana Cia de Teatro apresenta  o cordel "O caboclo Zé vigia" nos dias 17 e 18 de Setembro. Chama o povo e chama a pova pra ver a cantoria e a história de amor de Salomé e Zé Vigia.

28 de ago. de 2011

O ATOR

Hoje, vasculhando arquivos no meu computador, bateu uma saudade do nosso querido diretor Antônio Rodrigues, eu diria: Toninho. Encontrei um presente que ele nos deu esse ano, no meio de um processo difícil e enriquecedor, como a maioria dos processos, como o ato "simples" que é viver. Encontrei um presente que, aliás, foi Plínio Marcos que nos deu. Ou, melhor dizendo, que o ATOR dá ao mundo... Enfim, hoje eu, uma atriz, ofereço esse texto a vocês: ao público, colegas atores, amigos, artistas...
Luciana Araújo

O Ator
(Plínio Marcos)


Por mais que as cruentas e inglórias
Batalhas do cotidiano
Tornem um homem duro ou cínico
O suficiente para fazê-lo indiferente
Às desgraças e alegrias coletivas,
Sempre haverá no seu coração,
Por minúsculo que seja,
Um recanto suave
Onde ele guarda ecos dos sons
De algum momento de amor já vivido.

Bendito seja
Quem souber dirigir-se
A esse homem
Que se deixou endurecer,
De forma a atingi-lo
No pequeno porém macio
Núcleo da sua sensibilidade.
E por aí despertá-lo,
Tirá-lo da apatia,
Essa grotesca
Forma de auto-destruição
A que por desencanto
Ou medo se sujeita.
E por aí inquietá-lo
E comovê-lo para
As lutas comuns da libertação.

O ator tem esse dom.
Ele tem o talento de atingir as pessoas
Nos pontos onde não existem defesas.
O ator, não o autor ou o diretor,
Tem esse dom.
Por isso o artista do teatro é o ator.
O público vai ao teatro por causa dele.
O autor e o diretor só são bons na medida
Em que dão margem a grandes interpretações.

Mas o ator deve se conscientizar
De que é um cristo da humanidade:
Seu talento é muito mais
Uma condenação do que uma dádiva.
Ele tem que saber que para ser
Um ator de verdade, vai ter que fazer
Mil e uma renúncias, mil e um sacrifícios.
É preciso coragem,
Muita humildade e, sobretudo,
Um transbordamento de amor fraterno
Para abdicar da própria personalidade
Em favor de seus personagens,
Com a única intenção de fazer
A sociedade entender
Que o ser humano não tem
Instintos e sensibilidades padronizados,
Como pretendem os hipócritas
Com seus códigos de ética.

Amo o ator
Nas suas alucinantes variações de humor,
Nas suas crises de euforia ou depressão.

Amo o ator no desespero de sua insegurança,
Quando ele, como viajor solitário,
Sem a bússola da fé ou da ideologia,
É obrigado a vagar pelos labirintos de sua mente
Procurando, no seu mais secreto íntimo,
Afinidades com as ditorções de caráter
De seu personagem.

Amo o ator
Mais ainda quando,
Depois de tantos martírios,
Surge no palco com segurança,
Oferecendo seu corpo, sua voz,
Sua alma, sua sensibilidade
Para expor, sem nenhuma reserva,
Toda a fragilidade do ser humano
Reprimido, violentado.
Amo o ator por se emprestar inteiro
Para expor à platéia
Os aleijões da alma humana,
Com a única finalidade
De que o público
Se compreenda, se fortaleça
E caminhe no rumo
De um mundo melhor,
A ser construído
Pela harmonia e pelo amor.

Amo o ator
Consciente de que
A recompensa possível
Não é o dinheiro, nem o aplauso,
Mas a esperança de poder
Rir todos os risos
E chorar todos os prantos.
Amo o ator consciente de que,
No palco, cada palavra
E cada gesto são efêmeros,
Pois nada registra nem documenta
Sua grandeza.

Amo o ator e por ele amo o teatro.
Sei que é por ele que
O teatro é eterno
E jamais será superado
Por qualquer arte que
Se valha da técnica mecânica.

23 de ago. de 2011

Apresentação da cena Sapatinhos Vermelhos

Boa noite galera!

Amanhã, dia 24/08, apresento a cena "Sapatinhos Vermelhos", baseada no conto homônimo do Livro "Mulheres que correm com os lobos" da Clarissa Pinkola Éstes. A cena estará na programação do "Lésbicas Negras - Além da Pele" que integra a II Semana de Visibilidade Lésbica, organizada pela ALEM.


ONDE??? O evento vai acontecer na Sede da ALEM, que fica na R. da Bahia. nº 573 - Sala 703, bem próximo ao Viaduto Santa Tereza.

HORÁRIO??? 21h, mas o evento será realizado de 19h às 22h.

Aguardo vocês!
Anair Patrícia

5 de ago. de 2011

Festival de Milho Verde - MG

"A vida é a arte dos encontros
Embora haja tantos desencontros na vida”

Foto: Luciano Andrei

Para a Tirana cia de Teatro o Festival de Milho Verde foi uma experiência impar no campo profissional artístico. Saímos com a sensação de dever cumprido. Tudo correu bem, a atenção e o carinho da produção, a generosidade do publico e a hospitalidade da população, nos surpreenderam.

Mas o que me marcou mais no Festival, sem duvida, foram os encontros que ele proporcionou, amizades aconteceram com uma naturalidade incrível, a sensação era de reencontro, perecia que aquelas pessoas já se conheciam de longa data e se reuniam novamente sobre o aconchegante teto da arte. Brincamos com o Samba de Terreiro, nos encantamos com os chorinhos do Coisa da Antiga, dançamos o Jongo, contamos estórias, nos emocionamos com as peripécias do Circo Alônico, nos descontraímos nos shows no Largo do Rosário, enquanto as mais variadas e coloridas pipas e papagaios coloriam o ceu. Tudo regado a alegria e calor humano.

Na hora de ir embora já estava com saudade daquelas pessoas, daquela terra, daquele povo que me fez retornar a minha ancestralidade, que nos doou algo sem preço, que me encheu o peito e lavou a alma.

Agradeço da forma mais sincera e carinhosa à todas aquelas almas grandiosas, pelo presente que me deram e que me transformou para sempre.

                    Jonas Filho

27 de jul. de 2011

Tirana Cia de Teatro na programação dos parques de BH

Neste final de semana a Tirana integra a programação de férias em dois parques de Belo Horizonte:

"O PATINHO FEIO"
Sabado, 30 de julho, às 15h
Local: Parque Primeiro de Maio
(R. Joana D’Arc, 190 - Bairro Primeiro de Maio) 


"O CABOCLO ZÉ VIGIA"
Domingo, 31 de julho, às 11h e às 15h
Local: Parque das Mangabeiras
(Av. José do Patrocínio Pontes, 580 - Mangabeiras)