PARADEIRO (Em processo...)
A mãe desaparece por todos os lados do
seu corpo, imóvel, deitada no chão de concreto ainda quente onde a menina
brincava. A casa já não é casa é concreto, terra, tijolo, casa de parentes, de
amigos, escola, hospital, terreno baldio, IML, o bairro, a cidade, o país e
nada da menina. Em casa espera um sinal de sua presença, sua bicicleta sobre as
folhas, um som pequeno e macio de tão levinha que era. Todos os dias mães
pobres, sem filhos para beijar, esperam.
O CABOCLO ZÉ VIGIA
Um Espetáculo inspirado na Literatura de Cordel...
Nesse quiprocó de um sertão bem mineiro, um anjo arretado promete não facilitar, mas é somente Chico Doido quem terá de tomar uma grande decisão.
Inspirado na literatura de cordel, "O Caboclo Zé Vigia" narra uma história de casórios, enganos, pacto, amor verdadeiro e paixão doentia, onde o verso cantado e contado se mistura entre música e cena, causando laços e embaraços feito nó de cordel...
Inspirado na literatura de cordel, "O Caboclo Zé Vigia" narra uma história de casórios, enganos, pacto, amor verdadeiro e paixão doentia, onde o verso cantado e contado se mistura entre música e cena, causando laços e embaraços feito nó de cordel...
O PATINHO FEIO
Uma história contada e cantada...
O Patinho Feio, história tradicional e
popular, conhecida no mundo inteiro, contada e recontada em varias versões,
ganha vida e dinâmica, aguçando a imaginação e divertindo a criançada. Aqui, a
história não é apenas contada, mas cantada, tocada, sonorizada, a cada etapa
percorrida pelo nosso assustado patinho, as crianças
podem ouvir seus passinhos na lama, o som do vento em seus ouvidos, os tiros
dos caçadores e o latido dos cães. De repente, uma música surge, embalando a
imaginação e dando forma às paisagens, lagos, fazendas e bosques que são o
cenário das peripécias deste nosso improvável herói.
RODA DE CONTOS
Um ambiente recheado de sabores, histórias e canções para apreciarmos com os ouvidos e com todos os sentidos...
O ato de contar histórias, há muito tempo, era um hábito: “Os contos vieram de um tempo sem luz. Contava-se nas trevas. Talvez ouvindo e falando se imaginassem em outros espaços. Assim se distraiam , se entretiam.” (RANCANTI, Sandra. 2008). A proposta do grupo vem de um desejo de resgatar esse espaço de encontro, que aos poucos foi se perdendo no tempo. A Tirana Cia de Teatro trabalhou sete contos das autoras Marina Colasanti e Clarissa Pinkola Estes. A escolha dos contos está na sua carga de sabedoria e qualidade literária, tratam de sentimentos humanos com profundidade, mas sem serem moralistas.